Postagens
Destaque
6 MINIATURAS PARA CAIXA-CLARA
- Gerar link
- Outros aplicativos

Compartilho com os leitores do blog uma produção que organizei. São pequenas peças criadas pelos alunos da disciplina de Rítmica I (UFPel) a partir de parâmetros estabelecidos por mim. Publicamos seis miniaturas que foram escritas especialmente para o instrumento Caixa-clara. O objetivo inicial foi exercitar a criação rítmica a partir de parâmetros métricos pré-determinados. Disponibilizamos a quem tenha interesse no material de estudo rítmico. Acadêmicos participantes: - Simon de Primo Frizon; - Tomás Paim Costa; - Valeria Dutra Dias; - Rafaela Canez Camargo; - Gustavo Ferreira de Medeiros; - Maria Eduarda Fagundes. Coordenação: Professor Dr. Marcelo Borba. Para baixar acesse o link: https://drive.google.com/file
Abecedário - Aprender
- Gerar link
- Outros aplicativos

É importante ficarmos atentos para não reduzir o conceito de APRENDER a capacidade de memorização de conteúdo. Decorar uma música, automatizar movimentos ou progressões harmônicas é um exercício de memorização. Aprender, assim como produzir conhecimento, tem relação direta com o pensar e o sentir. Não dá para ficar somente no que é possível de ser racionalizado ou então automatizado. A dimensão das sensações e dos afetos são elementos chave para a noção de aprendizagem. O que posso aprender com uma canção além dos ritmos, acordes ou análises "formais"? O filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) entendia que um novo conhecimento é produzido quando somos tomados por uma vontade de agir no mundo. Agir a partir dos estranhamentos no mundo. Para que este deslocamento ocorra é fundamental problematizar as rotinas produzidas cotidianamente. Manoel de Barros conta que aprendeu com o pintor Boliviano Rômulo Quiroga a não usar "o traço acostumado". O "traço acostumado
Potencia em acontecimento
- Gerar link
- Outros aplicativos

Texto produzido coletivamente no curso de coordenação de grupos do Instituto Pichon-Rivière (coordenação Nelma Aragon). Experiência com esquizodrama. Atividade proposta pelos colegas Carolina Rocha e Ettore Scalon. Potencia em acontecimento Eu clamo pela potencia dos meus afetos Os laços que ligam as pessoas O som e as imagens me trazem sensações vivenciadas, e outras que eu adoraria vivenciar, um desejo por sons e imagens em um encontro pessoal, bicorporal e humano A imagem se desmancha em fluxos Os fluxos que me percorrem, me compõe em liberdade O corpo clama liberdade Desconforto pede distensionar tensões A banalização, da violência me traz tensões. Como mudar esta realidade? A banalização das emoções nos torna frios e mais racionais As emoções podem motivar ou paralisar Desacomodar o movimento automatizado para pulsar em outras frequências Cuidado coletivo que produz vínculo Que os vínculos possam ser refeitos E depois de sentir a calma do corpo, serenidade.
Populares
Songbooks de Jazz digitalizados
Algumas coleções de partituras publicadas no formato de songbook e disponíveis para você estudar. Atenção!!! NÃO hospedamos material no blog. Os links disponibilizados foram coletados livremente na internet através de pesquisas google. A história do Real Book Chamamos de REAL BOOK os livros de partituras com compilações de temas populares de jazz, também conhecidos como composições standarts . O termo é geralmente usado para referir-se as edições de uma série de livros transcritos e compilados por estudantes da Berklee College of Music durante a década de 1970. O nome Real Book serviu para distinguir os livros falsos amplamente disponíveis e que imprimiam apenas acordes e letras destas canções standarts. O Real Book incluiu partituras com melodias e as versões mais antigas eram pirateadas – isto é, sem licença – publicações que não pagavam royalties aos detentores de direitos de autor. Em 2004, Hal Leonard publicou uma edição licenciada, que paga royalties aos detentores
Aprender a estudar
Do que adianta termos milhares de métodos e partituras se não conseguimos estudá-las de forma adequada? Por mais que esteja facilitado o acesso a materiais didáticos e múltiplas fontes de informação, ainda não temos atalho ao esforço necessário para aprender algo. Aprender música também requer esforço. Formar um corpo para habilidade musical ainda precisa de dias, meses e anos de prática e estudo. Para melhorar nossos resultados e ampliar o desenvolvimento musical é fundamental otimizar os momentos de estudo. Organizei, a seguir, algumas dicas que talvez contribua para melhorar a qualidade do tempo que dispomos para estudar: A) Faça um cronograma de estudos com objetivos bem definidos. Organize os temas de trabalho em uma agenda. Elabore programações realistas para que você não desanime. Pense, onde quer chegar? Esteja aberto(a) para mudanças, caso seja necessário. B) Crie tópicos com o que você considera fundamental; Escreva sobre o que aprendeu. Ter uma agenda exclusiva para essa
Ritmos Brasileiros: Ijexá
A palavra Ijexá tem origem no vocábulo Ijèsá, uma subdivisão da etnia iorubá e o nome da cidade nigeriana que é considerada o berço do grupo. Nessa cidade se cultuam sobretudo Oxum e Logun-Edé – e o Ijexá designa o ritmo das danças principais desses orixás. Tocam-se, também, ijexás (ainda que não seja o ritmo predominante) para Exu, Osain, Ogum, Oyá, Obá, Oxalá, Orunmilá. O Ijexá é realizado nos terreiros somente com as mãos, dispensando o uso dos aguidavis (as baquetas de percussão). O ritmo é suave e cadenciado, emoldurando a dança dengosa e sensual de Oxum e Logum. O gã (agogô) acompanha sempre os atabaques, marcando o compasso.